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domingo, 8 de maio de 2016

Empresas de trabalho semiescravo


"A lei dos portos, que esta maioria não revoga, é gravíssima para a economia, e, por isso, para as vossas vidas – não deve ser respeitada.

Há 300 homens neste país que lutam pelo país, como mais ninguém tem feito, sem grandes palavras e discursos mas com acções que têm evitado mais um negócio ruinoso para o país e o Estado Social e as pequenas e médias empresas que os governos dizem defender. São odiados porque não são «piegas» e porque o sindicato recusa o velho truque que tantos sindicatos aceitaram – apaziguar os fixos, titulares, mais velhos, e queimar os precários.

[..] revoguem a lei dos portos porque é esta lei da Assembleia da República que fixou a legalidade de empresas de trabalho semi-escravo e de sindicatos paralelos amarelos – este modelo aliás se vencer vai ser aplicado em toda a produção – amanhã temos uma empresa de médicos baratos, de professores baratos, de enfermeiros baratos, de electricistas baratos ao lado, exactamente ao lado, dos trabalhadores com direitos."

Raquel Varela (historiadora)

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