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sexta-feira, 31 de julho de 2015

2.600 dias de publicações


Tempo, longevidade, resistência, permanência, convicção, energia, persistência...
CÁ ESTAMOS!!!
Até que um dia, outros continuarão a Luta.
Os indivíduos extinguem-se, os coletivos nunca.
SOMOS MUITOS, ESTAMOS JUNTOS, nunca nos domesticarão!
Amigos, OBRIGADO por todos estes anos de apoio. Sem vocês, nada disto se justificaria.

Abraços no coração!

Today we complete 2.600 posts in this blog. That means 2.600 days throughout almost eight years! Each day with a different picture (even more than one)! There's no other portuguese street artist with such an achievement!
Most important: DALAIAMA REALLY IS OUT THERE IN THE STREETS. And not only throughout the past 8 years of internet, but even for a long time before that.
In the last years, some artists have poped-up into the street art movement. It's business, it's fashionable, it's fake. Actually, what have they ever done beside their censored comissioned work?
Stay pure, no lies, stay honoured!
We are proud of fighting for freedom of expression in the public space for everyone.
We may not change the world, but at least, and with your help, we do our best!

THANKS TO ALL OF YOU WHO SUPPORT US, you who care, who share the same principles and beliefs.
Dear Friends, we are all here, we are many, we're together!
One day we'll be gone, but others will come to keep up the flame.
Stand up for Peace, Solidarity, Justice and a better world for everyone.
THANK YOU ALL! We embrace you forever!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Grécia: estêncil a duas cores

 

Inicialmente, e depois de escolhidas as tonalidades certas, pretendia-se pintar cada cartaz combinando tinta plástica e tinta aerosol, ou seja, equilibrando a expressividade do pincel com o rigor do estêncil. Contudo, e considerando a quantidade de cartazes, para acelerar o processo de produção vimo-nos obrigados a cortar um segundo molde. Aqui estão alguns registos do trabalho de estúdio.

We cut a second stencil in order to paint many of this portugreek flag in a faster way. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Destruir o Público para enriquecer o privado




"O mesmo Passos Coelho que conta com todo o tempo de antena nas principais televisões e que se insurge contra o peso do Estado, insinuando vezes e vezes sem conta que o Estado está onde não deve estar, prepara-se para gastar mais 53 milhões de euros com escolas privadas.

Recorde-se que este é o mesmo governo que procedeu a cortes de centenas de milhões de euros na Educação; o mesmo Governo que desinvestiu no ensino superior; o mesmo Governo incapaz de esconder a sua repulsa pela investigação científica e pela cultura.

Os homens de negócio, perdão, os membros do Executivo de Passos Coelho têm feito transferências crescentes de dinheiros públicos para o privado, enquanto apregoam que o Estado gasta muito e faz mal - parte da receita do neoliberalismo na sua versão mais provinciana.

Nem tão-pouco será por acaso que assistimos ao enfraquecimento do Estado Social - Saúde, sem capacidade de resposta; Educação num declínio vertiginoso de qualidade e Segurança Social, invariavelmente considerada sem sustentabilidade e em constante ameaça de não dar resposta no futuro. Empurra-se o cidadão para serviços privados que, amiúde, se mostram despidos da qualidade a que o público nos habituou, que se torna mais visível em áreas como a Saúde.

De qualquer modo, existem serviços públicos que não se podem transformar em negócio - são demasiados os exemplos que mostram a falácia do privado.

Este enfraquecimento faz parte da estratégia, sendo aliás essencial. Diz-se que o Estado não tem capacidade de dar resposta nas principais áreas sociais - por ineficiência, por falta de dinheiro - ao mesmo tempo que se transfere quantidades incomensuráveis de recursos do Estado para o privado.

Este foi um dos principais desígnios do actual Executivo e se os portugueses, num qualquer acesso de insanidade mental temporária, decidirem dar mais quatro anos aos partidos da coligação, assistiremos à transformação do desígnio na mais cruel das realidades."

Ana Alexandra Gonçalves

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Totalitarian Europe


"We are getting fucked around and lied to every day by totalitarian governments and outdated religious institutions, all while making people smile and stop to Instagram it."

E.L.K. (australian street artist)

domingo, 26 de julho de 2015

De visita ao Metro de Lisboa


Lisboa é sempre um encanto! Quem lá mora talvez não dê o devido valor à sua magnificência. Mas quem, como nós, aprecia a vibração veloz do mundo urbano, sorri sempre que por lá passa. Já ficou para a história a recordação da modesta rede do metropolitano de linha única (os comboios alternavam-se na então Rotunda — atual estação do Marquês de Pombal —, ora seguindo para a Cidade Universitária, ora para o Colégio Militar/Luz). Hoje, espantosamente, já são cinco as linhas, dezenas as estações e, não obstante pareça que acabou de ser inaugurada, a estação do aeroporto já completou agora em julho três anos!
Não há tinta nem autocolantes que cheguem para cobrir tanta superfície construída pelo engenho humano.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Hat Trick Bombing



Os carros a passar e a adrenalina a rebentar nas veias. Os desafios e os riscos da arte militante.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Thundering the Most Recent


This was done tonight. We couldn't get very good photographs... Well, we caught this strange one, as a testimony of another summer thunder night ;p

terça-feira, 21 de julho de 2015

O avesso das asas


Nesta noite voamos ao contrário. Porque às vezes é preciso ;)

Tonight we flew upside down. Sometimes people ought to deviate from the norm in order to achieve the deepest sky.

domingo, 19 de julho de 2015

Sair do Euro?


"Nós não renunciamos, não prescindimos ao direito soberano do povo português em sair do euro. O povo português tem direito a decidir. As vantagens em recuperar a soberania monetária são conhecidas: fim da dependência absoluta dos mercados financeiros para o financiamento do Estado; possibilidade de realizar uma gestão monetária, financeira e orçamental autónoma, ajustada às necessidades do país; fim da política de exploração e empobrecimento permanentes."

Paulo Sá (deputado da Assembleia da República pelo Partido Comunista Português)

sábado, 18 de julho de 2015

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Today's Summer Painting


A mamã levou as crianças à praia. Sexta-feira de sol e areia quente! :D

Welcome to portuguese hot summer! Take a refreshing bath in any warm ocean beach at your choice :p ;)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Imperialist War Against Greece


"The Euro Summit statement of yesterday morning (13th July) reads like a document committing to paper Greece’s Terms of Surrender. It is meant as a statement confirming that Greece acquiesces to becoming a vassal of the Eurogroup.

The Euro Summit statement of yesterday morning (13th July) has nothing to do with economics, nor with any concern for the type of reform agenda capable of lifting Greece out of its mire. It is purely and simply a manifestation of the politics of humiliation in action. Even if one loathes our government one must see that the Eurogroup’s list of demands represents a major departure from decency and reason.

The Euro Summit statement of yesterday morning (13th July) signalled a complete annulment of national sovereignty, without putting in its place a supra-national, pan-European, sovereign body politic. Europeans, even those who give not a damn for Greece, ought to beware.

[...] The greatest worry is that even a complete surrender on our part would lead to a deepening of the never-ending crisis.

The recent Euro Summit is indeed nothing short of the culmination of a coup. In 1967 it was the tanks that foreign powers used to end Greek democracy. In my interview with Philip Adams, on ABC Radio National’s LNL, I claimed that in 2015 another coup was staged by foreign powers using, instead of tanks, Greece’s banks. Perhaps the main economic difference is that, whereas in 1967 Greece’s public property was not targeted, in 2015 the powers behind the coup demanded the handing over of all remaining public assets, so that they would be put into the servicing of our un-payble, unsustainable debt."

Yanis Varoufakis

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Leiloa-se Torre de Belém


Boas oportunidades de negócio: em Portugal tudo e todos se vendem a preços de saldo!
Do que é que estás à espera? Compra já a tua parte!
As primeiras dez encomendas receberão um monumento histórico grátis*!
*limitado ao stock existente.

Portugal is for sale! Even if it's not as cheap as Greece, you still can buy the whole country for a very good price. 
This is a one time offer! Pre-order now and get a historical monument for free*!
*limited to stock on hand.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Leper Colony


"The European Union poses as an elite club; actually it's a leper colony where everyone's comparing who has the most fingers left."

Max Keiser

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Rebellion


"There are four major values in hip hop graffiti: fame, artistic expression, power and rebellion."

Devon D. Brewer (sociologist)

domingo, 12 de julho de 2015

Newest Summer Posters #2

Com a produção de hoje e esta etapa do trabalho concluída, podemos realmente considerar esta pequena coleção de verão completa.

Now we can really say this little summer poster collection is complete. The only work left is pasting it :)

sábado, 11 de julho de 2015

Privatização da CP Carga


"A CP Carga só apresenta um resultado líquido negativo (quando apresenta, pois em 2014 este até foi positivo por razões conjunturais relacionados com a «venda» dos terminais de mercadorias), por duas razões principais:
- Porque os ganhos de competitividade, ambientais, energéticos e na preservação da rodovia não transparecem no balanço;
- Porque na criação da CP Carga o Governo optou por não transferir as locomotivas para os seus ativos, impondo-lhe que alugasse estas locomotivas à CP por um valor que atingiu os 18,7 milhões em 2014.

O Governo admite agora passar essas máquinas para a CP Carga, gerando «poupanças de 14,3 milhões». É uma atitude típica deste Governo: a medida que recusou à empresa pública é prometida à empresa privatizada. Assim se demonstra que os saldos negativos nas empresas públicas são provocados intencionalmente, e que as medidas de apoio às empresas passam a ser possíveis assim que se passa a falar de apoiar a mesma empresa privatizada. E aquilo que o público perde, e ganha um qualquer privado, passa a chamar-se «poupança».

Com efeito, sempre que a exploração é privada o Estado assume o custo com o material circulante: no Metro do Porto é a empresa pública que paga o material circulante que o subconcessionário privado explora gratuitamente; no Metro de Lisboa, no Caderno de Encargospara a sua subconcessão, mantém igualmente os custos com o material circulante na empresa pública dando ao subconcessionário privado a utilização gratuita de todo o material circulante. Só mesmo a CP, que é pública, e a CP Carga, enquanto for pública, assumem os custos com o material circulante que utilizam.

Por outro lado, chegam-nos igualmente preocupações para com esta privatização vindos de muitos dos clientes da CP Carga (como o governo seguramente conhece), naturalmente preocupados com a perspetiva de degradação da qualidade, da oferta e com um mais que previsível aumento de preços."

Bruno Dias (deputado na Assembleia da República pelo Partido Comunista Português)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Bandeira grega: experiências cromáticas


Já começaram as primeiras experiências cromáticas em torno do estêncil preparado no dia do referendo na Grécia. Entre tinta plástica e tinta aerosol, foram combinados três tons diferentes de vermelho com dois verdes.

We've been working on the new stencil that we produced on the greek referendum's day. First colour experiences have begun: two different tones of green combined with three tones of red. 

Portugal and Greece: the same fight towards a better present and a better future for the whole Europe!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Stolen or Buffed


"Once the work is pasted up, it might be short lived. It becomes the property of the passers-by who will (or won't) look at it. It will be ripped off the wall, stolen sometimes or buffed but I hope it will have put a smile or an emotion to whoever looked at it."

Ender (french street artist)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Unexpected


"The street is [...] a place where you can surprise, where you can lead a passerby to something unexpected in an unexpected place."

Zilda [italian street artist]

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Senhores de cartola

É sempre com especial comoção que deparamos com publicações que gentilmente demonstram reconhecimento pela nossa obra. Desta feita foi o blog VOZES DA RUA que nos concedeu tal honra. Trata-se de um blog com atualizações regulares que merece ser visitado diariamente. É enorme e incomparável a sua coleção de paredes fotografadas. O olhar fotográfico, crítico e original do seu autor, Gonçalo Gonçalves, incide especialmente nas ideias que surpreendem, nas frases de intervenção, nas afirmações irónicas, divertidas, poéticas... Bastante longe da vulgaridade formal que abunda na internet, onde frequentemente se apresenta uma "arte urbana" de fachada, exuberante nas alegorias mas vazia nas intenções e nos conteúdos.

"Regressando aos trabalhos com que o coletivo Dalaiama vai espalhando magia pela Grande Lisboa, uma série de sujeitos de cartola a rirem-se a bandeiras despregadas. Os velhos senhores do Mundo, munidos de um objeto que simboliza bem mais do que algo do que a simples cobertura capilar, numa espécie de grande paródia enquanto se referem ao resto da Humanidade que os terá ajudado a enriquecer. Em bom rigor, se pusermos caras conhecidas nesta bonecada — nem precisaríamos de sair de Portugal, bastariam os Ulrichs, os Dias Loureiros ou os Jorges Coelhos desta vida —, teríamos uma imagem carregada de sentido."

domingo, 5 de julho de 2015

Povo grego venceu referendo


Dos cerca de 10 milhões de eleitores gregos, aproximadamente 60% (tal como nas eleições legislativas de janeiro que elegeram o governo do Syriza) ter-se-ão deslocado às urnas. Destes, 61,3% escolheram o NÃO, contra os 39,7% que votaram SIM.

Segundo a imprensa, a pergunta foi: "Deverá ser aceite o projeto de acordo que foi apresentado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional no Eurogrupo de 25.06.2015 e que consiste em duas partes, que constituem a sua proposta unificada? O primeiro documento intitula-se 'Reformas para a Conclusão do Presente Programa e Mais Além' e o segundo 'Análise Preliminar à Sustentabilidade da Dívida'."

O Povo grego recusa a continuação do austeritarismo. Hoje os gregos decidiram-se pelo NÃO! Dalaiama vota no SIM... sim à realização de um novo estêncil ;) Vamos celebrar!

In today's referendum, Greece says NO to IMF (International Monetary Fund), ECB (European Central Bank) and the EC (European Commission).

Power to the People! Greek's government did what portuguese governments never had the courage to do, they gave a voice to democracy.

People of Greece says NO, and we say YES... to a new stencil! Let's celebrate!

sábado, 4 de julho de 2015

Varoufakis: a coragem e o bom senso gregos


«Varoufakis coloca as coisas nestes termos: nós tivemos um processo negocial em que o governo grego, que foi eleito para pôr fim à austeridade, aceitou perante as instituições europeias repor uma austeridade de 8 mil milhões de euros na sociedade grega. Numa sociedade que é, de longe, sem qualquer espécie de comparação, a que fez maior esforço de consolidação orçamental. Se juntarmos a austeridade que foi feita em Portugal, em Espanha e na Irlanda, tudo somado, não chega ao esforço que foi feito na Grécia. A Grécia cortou 25% dos seus funcionários públicos nos últimos anos; a melhoria do saldo orçamental primário na Grécia, entre 2008 e 2014, foi de 6,7 pontos percentuais do PIB (em Portugal foi de 1 ponto percentual). Foi sete vezes menos em Portugal do que foi na Grécia.
Temos portanto um país que foi o mais afectado pela austeridade; aquele que mais sofreu na pele o ziguezaguear das lideranças europeias; que tem um governo que é eleito com um mandato claro para parar a austeridade e que, para procurar uma solução negociada, entre os parceiros europeus, admite uma coisa que jurou não iria fazer, impondo uma austeridade de 8 mil milhões de euros e pedindo uma coisa em troca: (...) nós admitimos continuar o esforço desde que isso signifique assegurar o mínimo de estabilidade financeira para a Grécia, que não coloque este país sob um sufoco financeiro permanente, sob a chantagem do Banco Central Europeu, como tem vindo a acontecer até agora.
(...) Objectivamente a minha questão é que o governo grego partiu de um pressuposto que me parece legítimo e razoável, tanto na Grécia como em Portugal e que é: nós não podemos continuar na senda da destruição social e económica. E temos que encontrar uma solução para isto (...). O governo grego disse: nós vimos aqui para pôr em causa os interesses instalados na Grécia. E disse às instituições europeias uma coisa fabulosa: nós somos o único partido na Grécia com quem vocês podem contar para que alguma vez haja reformas a sério no Estado grego. Porque nós chegámos ao poder sem ter interesses instalados a apoiar-nos. (...) E o que recebeu de volta foi basicamente uma atitude de prepotência que torna os sistemas da democracia europeia extremamente frágeis. Porque nós neste momento percebemos uma coisa: votemos no partido A ou votemos no partido B, independentemente de quais sejam as suas propostas eleitorais, no final quem manda é o BCE.»

Ricardo Paes Mamede

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O vírus da esperança


"Lembro-me do tempo em que muitos diziam, perante a entrada da Troika na Grécia, com os seus empréstimos condicionados à austeridade e às privatizações, que isso não ia acontecer a Portugal.
Lembro-me do tempo em que muitos diziam, e alguns deles ainda dizem, que depois da Troika íamos ficar muito melhor. As privatizações estão quase todas feitas, infelizmente é verdade, mas nas metas propaladas estamos piores em tudo: dívida, défice, PIB, desemprego...
Portugal ainda não está tão destruído como a Grécia, mas depois das eleições vão acabar os discursos fantasistas. A dureza da realidade (de curto, médio e longo prazo) instalar-se-á de forma dramática.
Nos próximos dias, vai valer tudo contra o povo grego. E aqui, quem quereríamos nós nas mais duras negociações, a resistir contra chantagens e humilhações? Melhor dizendo: quem quereremos? E como ocuparemos as ruas e os espaços de informação e discussão para desequilibrar em nosso favor este combate tão desigual? Propague-se o vírus da esperança. Europa sem democracia e Estado Social não é união, é abuso."

Sandra Monteiro

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Greece’s people did nothing to cause the financial crisis


"In fighting against the most brutal austerity in Europe, the Greek people are engaged in a epic battle for the future of European democracy. All anti-poverty campaigners must stand with them.

[...] Vilified and harangued by the press and politicians alike, the ‘crime’ of Syriza is to represent the rights and dignity of Greece’s people, rather than the financial and business interests which normally pull the strings of European policy-making. That’s why Syriza remains so popular, and why Europe’s institutions are so angry.

Greece has been victim of some of the most brutal austerity of modern times, suffering mass unemployment, rocketing rates of suicide, murder, HIV infection, depression, drug use, and homelessness. But this great depression could have been avoided, if the lives of Greece’s people had been put before the profits of European banks."

Nick Dearden